Hoje, 28 de janeiro, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, instituído pela Lei 12.064/2009 em memória aos auditores-fiscais do trabalho Eratóstenes de Almeida Gonsalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, e ao motorista Aílton Pereira de Oliveira. Eles foram brutalmente assassinados na Chacina de Unaí em 2004, enquanto investigavam denúncias de trabalho escravo em Minas Gerais.
Embora avanços importantes tenham sido alcançados, os números evidenciam que a luta contra o trabalho escravo está longe de ser vencida. Em 2024, o Brasil registrou quase 4 mil denúncias de condições análogas à escravidão, um aumento de cerca de 15% em relação ao ano anterior. Desde a criação dos grupos especiais de fiscalização móvel, em 1995, mais de 65,2 mil trabalhadores foram resgatados.
Apesar de uma redução no número de resgates em 2024, quando 1.684 pessoas foram retiradas dessas condições, o volume crescente de denúncias segue alarmante, de acordo com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
Essas estatísticas evidenciam a vulnerabilidade de muitos trabalhadores, incluindo migrantes e refugiados, que frequentemente enfrentam exploração devido à falta de alternativas econômicas e ao desconhecimento de seus direitos.
O Instituto Adus, por meio de nosso programa de Capacitação e Geração de Rensa, acompanha de perto as contratações de nossos beneficiários, promovendo sua inserção digna no mercado de trabalho e fortalecendo a luta por condições justas para todos.
Se você presenciar ou souber de situações de trabalho análogo à escravidão, denuncie:
Disque 100 ou acesse o site do Ministério do Trabalho e Emprego.
Juntos, podemos construir um país mais justo e humano!