A língua Portuguesa, para as pessoas refugiadas que chegam ao Brasil em busca de um novo começo, representa muito mais do que meras palavras e frases. Ela se torna uma jornada de conhecimento e afeto, uma trajetória que as conduzirá a um futuro com mais esperança e oportunidades.
Inicialmente, o aprendizado do Português pode parecer um desafio, mas à medida que a fluência se aprofunda, as pessoas migrantes descobrem que é também uma fonte de conexão com a cultura e a sociedade acolhedora. À medida que começam a dominar o idioma, novas portas se abrem para elas. O acesso a oportunidades educacionais é ampliado, permitindo que possam se qualificar e buscar novos conhecimentos. A língua também se torna uma ferramenta indispensável para a busca de emprego, oferecendo-lhes a chance de conquistar posições no mercado de trabalho, sua independência financeira e melhorar suas condições de vida.
Além disso, o conhecimento do Português possibilita uma participação mais ativa como cidadãos com direitos. Elas podem expressar suas ideias, compartilhar suas histórias e se envolver em causas sociais importantes. A língua se torna a ponte que liga pessoas refugiadas à comunidade local, possibilitando uma troca enriquecedora de experiências e culturas.
Cada palavra aprendida é um passo em direção a um novo capítulo na história desses indivíduos. A língua Portuguesa não apenas os capacita a se comunicar, mas também os empodera para enfrentar os desafios de um novo país e de uma nova vida. Eles se tornam protagonistas de suas próprias vidas e trajetórias, escrevendo com determinação um futuro de esperança e superação. Tania Huanca, aluna do curso de Português, chegou ao Brasil sem falar o idioma e afirma que “começar a falar e escrever em português me fez conseguir emprego e agora estou fazendo provas para minha entrada no ensino superior”.
Assim, o português se transforma em um poderoso instrumento de transformação e inclusão social. Ela cria uma teia de conexões e possibilita que pessoas refugiadas encontrem sua voz e lugar na sociedade brasileira. É uma jornada de conhecimento, mas também de afeto, pois, por meio dela, esses indivíduos encontram acolhimento e pertencimento em sua nova pátria.
Ao abraçarmos e apoiarmos o aprendizado da língua Portuguesa para migrantes, estamos construindo pontes de solidariedade e promovendo a construção de um futuro mais justo e humano. Vamos juntos celebrar a beleza dessa jornada, pois cada palavra aprendida é um novo horizonte que se abre para um mundo de possibilidades e transformações.
No Adus, mais de 5.000 alunos já aprenderam nossa língua.
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