As mulheres migrantes desempenham um papel fundamental na economia brasileira. No entanto, além dos obstáculos que as mulheres enfrentam na busca de mais igualdade e respeito na sociedade, elas também enfrentam desafios específicos que acompanham a condição de migrante, como barreiras linguísticas, a discriminação e dificuldade de adaptação a uma nova cultura. Essas circunstâncias desafiadoras muitas vezes dificultam sua participação ativa no mercado de trabalho.
Ainda mais preocupante é que as mulheres migrantes estão sujeitas a uma série de vulnerabilidades e, muitas vezes, a carga pesada de trabalho não remunerado relacionada ao cuidado familiar as impede de ingressar no mercado de trabalho formal, apesar de estarem qualificadas para tal.
Certamente, essa realidade representa uma perda tanto para essas mulheres quanto para a sociedade em geral, pois estamos deixando de aproveitar o valioso potencial que elas podem oferecer à nossa comunidade.
Como resposta a essa questão, a escola de idiomas Nós, o Mundo (NOM), uma iniciativa do Instituto Adus, trabalha para empoderar as mulheres migrantes e ajudá-las a superar esses desafios.
A escola oferece cursos de idiomas ministrados por professoras nativas refugiadas. Ao aprender conosco, você não estará apenas dominando uma nova língua, mas também fazendo parte de uma causa maior, promovendo a inclusão e a valorização de refugiados em nossa sociedade.
Nesse ambiente inclusivo e enriquecedor, as mulheres refugiadas assumem o papel de professoras, não apenas compartilhando seus conhecimentos linguísticos, mas também conquistando seu sustento e independência financeira.
Na medida em que assumem papéis de liderança, essas mulheres se tornam agentes de mudança, rompendo barreiras culturais e sociais, e demonstrando que a resiliência e a dedicação podem abrir portas para um futuro melhor.
Um exemplo inspirador disso é a Eliezka, uma das professoras refugiadas do Nós, O Mundo. “A diferença da percepção de alguns, nós, migrantes, viemos em busca de um futuro melhor, mas não dado de graça, um futuro forjado de trabalho digno e perseverança”, ressalta Eliezka.
A Eliezka é da Venezuela e está no Brasil há 6 anos. É formada em jornalismo e trabalhou em comunicações corporativas até 2017, quando decidiu vir para o Brasil. Atualmente trabalha como como agente comunitária de saúde no SUS, e é professora no NOM desde 2020.
“Viemos com sonhos para ser feitos e isso é o que nos empodera. Vamos lutar e trabalhar, dando sempre o melhor de cada um”, compartilha Eliezka, refletindo a determinação que impulsiona todas as mulheres migrantes em sua busca por um futuro mais promissor no mercado de trabalho.
Mais do que uma escola de idiomas, somos uma causa
A escola Nós, o Mundo, é um exemplo inspirador de como o empoderamento e a educação podem transformar vidas. A instituição está ajudando as mulheres migrantes a superar os desafios que enfrentam no mercado de trabalho e a construir um futuro melhor para si mesmas e para suas famílias.
Você também pode fazer parte dessa mudança positiva. Seu apoio pode fazer uma diferença significativa na vida dessas mulheres refugiadas que buscam superar adversidades e construir um futuro melhor.
Quer ajudar elas nesta integração?
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