“Meu nome é Jadmira Queta, sou de nacionalidade angolana, segunda filha de uma família de seis irmãos e estou
no Brasil desde abril de 2015, a aproximadamente 9 anos.
Meus irmãos e meus pais continuaram em Angola, mas escolhi me mudar em busca de melhores condições de vida
e de formação acadêmica.
O meu processo de adaptação aqui no Brasil foi difícil e desafiador. Infelizmente, passei por muitas situações de racismo estrutural na minha vizinhança, faculdade e no dia-a-dia, de modo geral. Mas isso serviu de combustível para mim, para ir atrás dos meus sonhos.
Eu 2018, eu conheci o Instituto Adus, essa ONG maravilhosa que está me ajudando a mudar a minha história, me auxiliando com toda a questão de legalização da minha documentação e trabalho. Em nome da comunidade de migrantes, refugiados, estrangeiros, muito obrigada, que continuem com este projeto lindo.
Eu conheci o Adus quando me encontrava na busca incansável por um emprego. Estava enfrentando muitas dificuldades para achar um bom, só conseguia sub-emprego, por várias razões, mas graças à Instituição, em julho de 2021, recebi o convite para participar de um processo seletivo no Hospital Albert Einstein, no qual fui aprovada e sou muito feliz por lá estar! E graças a este emprego, consegui trazer também para o Brasil uma das minhas irmãs, que agora está trabalhando comigo lá no Einstein também.
Para este Dia das Mulheres, desejo a todas força, coragem e que não desistam. Que usemos os desafios como força motriz para chegar ao objetivo. Ser migrante não é fácil, mas desistir não está no nosso roteiro.”
Jadmira é beneficiária do nosso Programa de Capacitação e Geração de Renda! Contribua com essa causa e apoie migrantes e refugiados. Clique Aqui.