A EMPATIA COMO MOTOR DA PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DOS REFUGIADOS

Os Direitos Humanos são a base fundamental para uma sociedade justa e compassiva. Eles garantem que todos os seres humanos, independentemente de sua raça, religião, sexo e nacionalidade, tenham direitos e liberdades fundamentais. Esses direitos estão garantidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, que foi adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948.

O Dia Nacional dos Direitos Humanos é comemorado em 12 de agosto no Brasil. Esta data foi escolhida em homenagem à morte de Margarida Maria Alves, uma líder sindical que foi assassinada em 1983 por defender os direitos dos trabalhadores rurais.

Com certeza, o acolhimento de refugiados é um dos pilares essenciais dos Direitos Humanos. Quando recebemos e protegemos aqueles que fogem de conflitos, perseguições e violações em seus países de origem, estamos não apenas garantindo sua dignidade e segurança, mas também demonstrando nossa solidariedade e empatia.

Precisamente o Brasil é um país que tem uma longa história de acolhimento de pessoas refugiadas. Segundo dados divulgados pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), na última edição do relatório “Refúgio em Números”, apenas em 2022, no Brasil, foram feitas 50.355 solicitações da condição de refugiado, provenientes de 139 países, tendo venezuelanos (67%), cubanos (10,9%) e angolanos (6,8%) como as principais nacionalidades solicitantes em 2022.

Além disso, o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), em 2022, reconheceu 5.795 pessoas como refugiadas. Nesse mesmo ano, a categoria de fundamentação mais aplicada para o reconhecimento da condição de refugiado foi “Grave e Generalizada Violação dos Direitos Humanos (GGVDH)”, responsável por 82,4% do total de fundamentações.

Assim, o Instituto ADUS, há mais de dez anos, promove a integração de pessoas refugiadas na sociedade brasileira. O Instituto, por meio do programa Acolhimento e Proteção, auxilia solicitantes de refúgio e pessoas refugiadas que chegam ao pais, buscando proporcionar a todos eles condições suficientes para que possam recomeçar suas vidas de forma digna no Brasil.

De acordo com Larissa Teixeira, coordenadora do Programa Acolhimento e Proteção do Instituto Adus, “o Acolhimento e Proteção é um mecanismo de apoio às demandas dos migrantes e refugiados no Brasil”.

Larissa complementa que “além de realizar a pré documentação de migrantes, realizamos a escuta ativa de suas histórias, o que possibilita a identificação de possíveis violações de Direitos Humanos e a nossa imediata atuação para a proteção da dignidade humana em seus mais diversos e complexos níveis”.

Desta forma, o Instituto Adus, ao receber e proteger pessoas refugiadas, está não apenas garantindo a dignidade e segurança delas, mas também demonstrando a crença nos Direitos Humanos.

Junte-se a nós para nos ajudar a garantir que os direitos das pessoas refugiadas sejam respeitados!
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